Ela é uma rapariga sem nome. RSN, por motivos óbvios. 14 anos, mora em Portugal (PT). Namora com a Internet e com a vida que leva. Acha que encontrou o que realmente quer. Desistiu das pessoas e deixou de lado a falsidade. Gosta de pizza de mussarela, dos amigos, e de sorrir. Escreveu este texto na terceira pessoa porque é muito mais fácil falar dos outros do que descrever-se a si mesma.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sem título (parte V)
Nem tudo é como queremos ou como pensávamos que ia ser. Nem tudo dura para sempre. Aliás, nada dura para sempre. Aprendi isso da pior maneira: perdendo. Infelizmente, está tudo nas minhas mãos. Eu pensei muito, e acho que não é justo continuar a dizer que sinto uma coisa que não está presente no meu coração e que sinceramente já não entra na minha cabeça. É muito mais complexo do que uma decisão, é uma rumo diferente que eu tenho que tomar. É das escolhas mais difíceis que já fiz. Mas talvez o vá fazer não só por mim, mas por ti também. Porque é o melhor para ti que quero, para nós. E o melhor a fazer é não me acostumar muito à tua presença, porque tu vais estar ausente. Eu sei que vais.
(Eu tenho de rezar todos os dias por um Deus no qual não acredito.)
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sem título (parte IV)
Ciúmes: medo de perder a pessoa amada para outro alguém. É um medo incontrolável de perder aquilo que mais se quer, aquilo que mais se gosta. Ter ciúmes é um medo estranho, mas é um medo comum a todos. Nem sempre são uma coisa positiva. Ciúmes é como um estado de espírito. É arder por dentro quando se sente que alguém é mais importante para o nosso "objecto de afecto" do que nós. Os ciúmes podem destruir muita coisa, amizades principalmente. É a coisa mais insensata do mundo. Eles conseguem destruir em segundos, o que construíste em imenso tempo.
(brincadeira) |
O meu dia foi essencialmente à volta de ciúmes. Nenhuma amizade ficou destruída, mas uma pequena coisa que habita perto do meu pulmão esquerdo ficou: o meu coração.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
vegetarianismo
sem título (parte III)
Havia coisas que queria fazer e não fiz. Sentimentos que queria expor e não expus. Fui indiferente a muita coisa que me consome por dentro como se fosse uma maçã apanhada pelo lagarto matreiro. Hoje a menina pequena queria um dia por sua conta. Sem ter que se colar aos livros e cadernos. Queria um dia em que saia de casa e ninguém pergunte "Onde vais?", uma hora em que chora sozinha e não tem ninguém quem pergunte "Que se passa?".
Quando eu quiser chorar, deixem.
Nem sempre chorar é sinónimo de infelicidade. Quando choramos podemos estar apenas a descarregar energias que estivemos o dia todo a deixar na indiferença, a ignorar e fazer com que desapareçam. E é por isso que eu choro.
Por isso, quando me virem a fazê-lo, deixem. Deixem apenas. É só disso que preciso.
Fala uma menina pequena, que sabe muito do pouco que sabe.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sem título (parte II)
Eu nunca gostei muito da chuva. Talvez por ser fria, por me congelar as pontas dos pés e do nariz. Por deixar as minhas mãos dormentes, roxas e húmidas. Por gelar as minhas orelhas, mas conseguir mesmo assim manter o meu pescoço quente, fazendo com que passe o tempo todo a aquecer lá as mãos. Talvez seja por isso que não gostava da chuva. Agora é diferente. Eu não vejo a chuva como uma coisa má ou triste. Eu acho que as estações do ano são como os estados de espíritos. Alguns são menos bons, menos agradáveis de passar, mas fazem parte, são esses que nos fazem perceber o quanto somos fortes e conseguimos ultrapassar as coisas.
O dia da miúda pequena chegou ao fim. Ela apanhou chuva dos pés à cabeça e percebeu que não foi só por fora. Por dentro também.
O dia da miúda pequena chegou ao fim. Ela apanhou chuva dos pés à cabeça e percebeu que não foi só por fora. Por dentro também.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
for the love of a daughter
Oh father, please father, I'd like to leave you alone, but I can't let you go. Don't you remember, i'm your baby girl, how could you push me out of your world?
sem título (parte I)
Ela era apenas uma miúda. Uma miúda que suportava todas as dores que conseguia. Uma miúda pequena, uma miúda desprotegida. Vivia num mundo (quase) incompreensível. Lutava contra si mesma todos os dias. Mas vivia feliz, à sua maneira, feliz. Essa miúda era eu.
É
engraçado como há fases em que nada nos atinge, somos altivos. Depois um sopro vindo do nada, derruba-nos sem avisar. E foi assim que aconteceu. Eu estava desprevenida, não tinha armas, não tinha nada com que me defender. Sinto que caí numa injusta tremenda. Abalou as minhas mais profundas cicatrizes e os meus maiores medos. Calei. Chorei, mas calei. Não havia mais nada a fazer. Eu chorei e eu cansei das pessoas. Acho que vou abrir uma pet shop. E foi assim que decidi fazer algo diferente: estar off.
(o dia foi mau, muito mau.)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Spongebob
Spongebob: "What do you usually do when I'm gone?"
Patrick: "Nothing, just waiting for you to come back." ♥
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
abraça-me bem
Quando eu quiser chorar, deixa-me chorar sozinha. Quando eu quiser sorrir, sorri comigo. Quando eu não quiser chorar, quando eu não quiser sorrir, abraça-me apenas. Abraça-me bem, assim.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
learn
Dear Guys,
We really love it when you share your feelings. It doesn't make you any less of a man, in fact, it makes you even more atractive.
Sincerely, Girls everywhere.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
incerta
Por vezes é tudo uma valente bagunça na minha cabeça. Penso que sim e que não ao mesmo tempo. Sinto e não sinto. Quero e não quero. Apetece e não apetece. Estou bem, estou mal. É um desequilíbrio total e não programado. É quando ligo o complicómetro e começa tudo a bater mal. Sou eu no meu estado normal: incerta.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
são tudo tretas!
Eu tenho de começar a aprender que nada é verdadeiro, nada dura para sempre e nem todos os actos demonstram sentimentos.
domingo, 16 de outubro de 2011
360º
Tu fazes a minha cabeça dar uma volta de 360º.
amor na espera.
“Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.”
sábado, 15 de outubro de 2011
olhos felizes.
Os meus olhos são felizes, olhos de quem já viveu muitas experiências boas, e de quem é muito feliz. Mas têm marcas de saudades, de momentos que já não são possíveis de (re)viver.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
aprendam, meninos ;)
« Quando ela postar esta nota, ELA QUER
QUE TU A LEIAS.Quando ela está sozinha na escola, vai ter com ela.
Quando ela encara a tua boca, beija-a.
Quando ela te empurra e te bate como uma maluca só porque pensa que é mais forte do que tu, agarra-a e não a deixes.
Quando ela começa a resmungar contigo e agir mal, beija-a e diz-lhe que a amas.
Quando ela estiver silenciosa, pergunta-lhe o que se passa.
Quando ela te ignora, dá-lhe a tua atenção.
Quando ela se afasta, puxa-a de volta.
Quando a vires a chorar, apenas abraça-a e não digas nada.
Quando a vires a andar, aparece atrás dela e abraça-a pela cintura.
Quando ela estiver assustada, protege-a.
Quando ela te roubar o teu camisão favorito, deixa que ela fique com ele durante a noite.
Quando ela brincar contigo, brinca também com ela e fá-la rir .
Quando ela não te responder por um longo período de tempo, assegura-te que tudo está bem.
Quando ela olhar para ti em dúvida, enche-te de certezas.
Quando ela te disser amo-te, ela faz muito mais do que podes compreender.
Quando ela segurar as tuas mãos, segura as delas e brinca com os seus dedos.
Quando ela for contra ti, vai contra ela e fá-la rir.
Quando ela te contar um segredo, guarda-o e não o contes.
Quando ela olhar para os teus olhos, não desvies os olhos até que ela o faça.
Quando ela disser que está acabado, ela ainda quer que tu sejas dela.
Fica ao telefone com ela mesmo que ela esteja calada.
Quando ela estiver zangada, abraça-a forte e não a deixes.
Quando ela disser que está bem não acredites, conversa com ela porque em dez anos ela irá lembrar-se de ti.
Telefona-lhe à meia noite no dia do seu aniversário e diz que a amas.
Trata-a como se ela fosse tu, o que te é importante.
Fica acordado a noite inteira quando ela estiver doente.
Vê com ela o seu filme preferido mesmo que o aches estúpido.
Dá-lhe o mundo.
Deixa-a usar as tuas roupas.
Quando ela estiver aborrecida, vai sair com ela.
Deixa-a saber que é importante.
Não fales acerca de outras mulheres à beira dela!
Beija-a na chuva.
E o mais importante: Não a deixes. »
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
sociedade de m***
Mas que raio de sociedade estamos a criar? Mas que mentalidades se estão a formar? Nós somos todos iguais, aprendam isso.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
porquê?
Porque tudo tem de se afastar ao mesmo tempo? Porque temos de perder tudo um dia? Porque é que o «para sempre» não existe? É assim tão difícil torná-lo real? Porque é que eu continuo a chorar pelas mesmas coisas? Porque é que o meu coração partido não volta a ficar inteiro?
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
imaturidade.
"Tão adulta para perceber que vários motivos me fazem sorrir, e tão imatura por deixar um único motivo me fazer chorar."
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
não gosto de você.
“E repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você. Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora.”
domingo, 2 de outubro de 2011
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