terça-feira, 29 de maio de 2012

sem título (parte LXXIV)

Nesse dia construí um castelo de ilusão. Todo ele decorado de falsas esperanças, mentiras desnecessárias e desgostos inesperados. Nesse dia, eu construí um castelo de ilusão, onde tudo parecia aquilo que nem por sombras realmente era. E por falar em sombras, essas eram as únicas que eu sabia que tinha comigo e mesmo assim me deixaram na escuridão. Nesse dia, construí um castelo de ilusão e pobre de mim não tinha imunidade para tal maldade.
Eu, sou a personagem principal da história da minha vida. E se perguntarem quem sou, só sei dizer que sou aquela que naquele dia, construiu um castelo de ilusão. Aquela que precisa de aprender a saber lidar com as pessoas: confiar menos, acreditar menos para se magoar menos. É a única solução para o problema da sociedade cada vez mais inútil. 
Nesse dia, eu construí um castelo de ilusão, onde eu pensava ser feliz, onde eu sonhava com tudo o que um dia não foi possível. Naquele castelo de ilusão, mais iluminado que um pirilampo, mais bonito que a luz da lua. Decorado de falsas esperanças, mentiras desnecessárias e desgostos inesperados. 
Nesse dia, naquele dia, as luzes fundiram, tudo se apagou. E no escuro do castelo de ilusão, eu consegui finalmente, ver tudo claramente.

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