domingo, 4 de março de 2012


 "Eu queria que fosses tu. Que continuasses a ser tu e não outra pessoa qualquer. 
Quando me sinto sozinha és das primeiras pessoas que passa pela minha mente, e, também, na maior parte das vezes, a última pessoa ao fim do dia. Muitas vezes 'perdemos' oportunidades. Muitas vezes não dizemos 'eu amo-te' ou 'sabes? és o melhor amigo que já tive'. Talvez por acharmos que esse momento, para a pessoa, vindo do nada, será estranho, e vergonhoso. Mas a verdade é que não dizemos as vezes necessárias a uma pessoa o quanto gostamos dela e o que seria de nós, se porventura essa pessoa algum dia desaparecesse. 
Eu se tivesse oportunidade dizia-te tudo: que foste a melhor pessoa da minha vida. O meu primeiro amor e o meu melhor amigo. De vez em quando olho para a pulseira que me deste e juro que quase sinto o teu cheiro. Claro que é uma ilusão da minha cabeça. Já passou tanto tempo. A pulseira está agora velha e desgastada. E o teu cheiro desapareceu. 
Gosto inexplicavelmente de tudo em ti. Como me pões o cabelo para trás e me sussurras coisas ao ouvido. Longas conversas que tenho contigo e quando te digo nos olhos uma vez mais o quanto significas para mim. Não quero ser daquelas pessoas que se arrepende. Amo-te. Sempre. Com tudo o que ainda me resta. Por tudo o que é teu e meu. Nosso."
(adaptado)



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