sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

sem título (parte XXXVIII)

Está tudo a ficar cada vez mais distante. A distância é relativa. Às vezes enganosa. Neste caso, a distância não se aplica à situação de uma pessoa estar do outro lado do país. A distância está nas palavras, nos gestos e até mesmo nos sorrisos. A única coisa que me dá a certeza de que ainda tenho alguém comigo é o silêncio.
Não tenho nada atrás de mim, nada à frente, nem à esquerda, nem direita. Tenho vazio, tenho "nada."

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