domingo, 8 de janeiro de 2012

sem título (parte XXXIV)


Custa. Custa-me ver-te. Olhar para ti, de uma maneira que eu nunca olhei antes. Custa-me saber que não somos aquilo que éramos. Custa saber que nada do que passamos, apesar de ter sido pouco, nunca vamos voltar a passar. É estranho aquilo que sinto por ti. Tão estranho que não consigo decifrar. Tornaste-me vulnerável, frágil. Prometi que não chorava. Quebrei a minha promessa. Não entendo o que fizeste. Não entendo aquilo que estou a escrever. Não te entendo a ti, muito menos aos teus sentimentos. Tu não falas comigo, não sabes o que passa, mas também não te interessa saber. Estás tão fora do que se passa dentro da minha cabeça como eu estou fora do que se passa no jogo do Benfica. Eu gostava tanto que tudo fosse diferente. Eu gostava tanto. Mas tu… não.

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