segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sem título (parte LI)

Eu não devia estar a escrever para ti. Não só porque não quero, mas também porque não posso. Não posso porque faz-me mal. Faz-me mal escrever para ti, ou sobre ti. E tu também. Tu também me fazes mal. Tu fazes-me sentir de uma maneira que a mim própria me espanta. Calafrios, falhas na voz e aceleração cardíaca só de olhar para o teu sorriso. Não é que ela seja bonito, porque acredita que não é. É por ser teu. Damn’t, quero que saias da minha cabeça o mais rápido possível. Quero que saias do meu coração e dos meus pensamentos. Quero que percebas aquilo que perdeste quando olhas para mim, que abras os olhos e descubras o que nós poderíamos ter sido, o que nós poderíamos ter tido e o que nós poderíamos ter feito.
Esta vontade de ti enlouquece-me, aos poucos, de cada vez. Mas depois à aqueles momentos que me dá uma vontade absurda de que estejas aqui comigo. Só eu e tu. Nós e aquilo que nós sabemos fazer melhor; eu ser tua e tu seres meu.

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